segunda-feira, 29 de junho de 2009

Encontro Estadual

Repúdio ao golpe em Honduras!


O CEBRAPAZ RS vem a público declarar solidariedade ao povo hondurenho em seu direito inquestionável a autodeterminação política e repudiar veementemente as oligarquias de direita latino-americana, inconformadas com o avanço da democratização deste continente, com as transformações conquistadas através de governos legitimamente eleitos e por conseguinte das melhorias de vida das populações habitualmente excluídas.
O CEBRAPAZ RS expressa seu apoio ao presidente Manoel Zelaya e entende que a negativa de realização do plebiscito, partiu das oligarquias locais e encontrou apoio tanto na mídia golpista quanto em setores militares atrasados. a serviço do capital e do imperialismo mundial, inconformado com os avanços populares.

Todo apoio ao povo hondurenho!
Repúdio aos golpistas!
Pelo retorno imediato de Manoel Zelaya à presidencia de Honduras!
Pela realização do plebiscito e pelo respeito ao seu resultado.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Em 2008, bancos tiveram mais ajuda que pobres em 50 anos


Em 2008, bancos tiveram mais ajuda que pobres em 50 anos

Segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto os países pobres receberam, em meio século, cerca de US$ 2 bilhões em doações de países ricos, bancos e outras instituições financeiras ganharam, em apenas um ano, US$ 18 bilhões em ajuda pública. A ONU alertou que a crise econômica mundial piorará ainda mais a situação dos países mais pobres, agravando os problemas da fome, da desnutrição e da pobreza.

Redação - Carta Maior

O setor financeiro internacional recebeu, apenas em 2008, quase dez vezes mais recursos públicos do que todos os países pobres do planeta nos últimos cinqüenta anos. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (24) pela campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) pelas Metas do Milênio, destinada a combater a fome e a pobreza no mundo. Enquanto os países pobres receberam, em meio século, cerca de US$ 2 bilhões em doações de países ricos, bancos e outras instituições financeiras ganharam, em apenas um ano, US$ 18 bilhões em ajuda pública.

A ONU alertou que a crise econômica mundial piorará ainda mais a situação dos países mais pobres, lembrando que, na semana passada, a Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou que a crise deixará cerca de 1 bilhão de pessoas passando fome no mundo.

A revelação foi feita no início de uma conferência entre países ricos e pobres, que ocorre na sede da ONU, em Nova York, para debater o impacto da crise. Segundo o diretor da Campanha pelas Metas do Milênio, Salil Shetty, esses números mostram que a destinação de recursos públicos ao desenvolvimento dos países mais pobres não é uma questão de falta de recursos, mas sim de vontade política.

“Sempre digo que se você fizer uma promessa e não cumprir, é quase um pecado, mas se fizer uma promessa a pessoas pobres e não cumprir, então é praticamente um crime”, disse Shetty à BBC. “O que é ainda mais paradoxal”, acrescentou, “é que esses compromissos (firmados pelos países ricos para ajudar os mais pobres) são voluntários”. “Ninguém os obriga a firmá-los, mas logo eles são renegados”, criticou o funcionário da ONU.

Um dos efeitos desta perversa distorção foi apontado pela FAO: a quantidade de pessoas desnutridas aumentará no mundo em 2009, superando a casa de um bilhão. “Pela primeira vez na história da humanidade, mais de um bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de desnutrição em todo o mundo”, advertiu a entidade. A FAO considera subnutrida a pessoa que ingere menos de 1.800 calorias por dias.

Do total de pessoas subnutridas hoje no mundo, 642 concentram-se na Ásia e na região do Pacífico e outras 265 milhões vivem na África Subsaariana. Na América Latina e Caribe, esse número é de 53 milhões de pessoas. Em 2008, o total de desnutridos tinha caído de 963 milhões para 915 milhões. O motivo foi uma melhor distribuição dos alimentos, Mas com a crise, o quadro de fome no mundo voltará a se agravar. Segundo a estimativa da ONU, um milhão de pessoas deverão passar fome no mundo nos próximos meses.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Orgulhosa África, Poderosa África


Regina Abrahão*

Várias notícias dão conta, desde maio, de uma reunião ocorrida em meados de abril em Dakar, que tratou de política referente aos países emergentes, e de outros nem tanto. Preocupações com a África, onde, segundo eles, as perspectivas para o continente são ainda mais sombrias. Para os já quase um bilhão de habitantes espalhados por 53 países,16 deles vivendo em conflitos étnicos e sociais, 40% da população total vivendo abaixo da linha da pobreza, a crise mundial tenderá a ser ainda mais perversa.

Mas o que poderia ser mais perverso para quem, num único conflito recente teve como saldo um milhão de mortos (Sudão), a mais baixa expectativa de vida do mundo (37 anos, Zimbábue) e segundo a ONU detém os primeiros vinte primeiros lugares da lista de piores países para se viver?

A saída para o neoliberalismo, e o que eles propõem para a África certamente será o mesmo antiquado e azedo remédio que já provou ser ultrapassado. Não deu certo em nenhum país do mundo. Pena que o povo de memória curta, o mesmo que esbravejava contra a intromissão do Estado no mercado, na primeira dor-de-barriga do Deus mercado correu pedindo remédio para o tão ineficaz estado. Eles, os liberais podem. As economias emergentes, não. A GM, os bancos, as corretoras, construtoras, estes todos podem receber auxílio estatal. eles podem ser abençoados por Deus Mercado. Quanto aos emergentes, ponham-se em seu lugar. Este é o pensamento neoliberal. E é este o pensamento que temos que quebrar. Porque os espoliados, sejam da América Latina, da África, da Ásia, somos nós quem ainda sustentamos os luxos e as excentricidades. Deles, que acham normal existirem cidadãos de classes diferenciadas. Na prática, um tipo um pouco mais disfarçado de escravidão.

domingo, 21 de junho de 2009

África - Perspectivas sombrias pela crise


África

Perspectivas sombrias pela crise


Dakar (Prensa Latina) Perspectivas sombrias para África prevá um relatório do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), cujo conselho de governadores começou hoje aqui sua reunião anual.
Os delegados debaterão o relatório do exercício fiscal 2008-2009, o qual destaca o decrescimento econômico que sofrerá o continente com motivo da crise financeira mundial.
O documento intitulado "Perspectivas Econômicas na África" indica que a atual situação econômica incidirá em uma queda do Produto Interno Bruto de 2,8 por cento em 2009 de uma previsão de 5,7.
Os preços das exportações caíram mais que os preços das importações, refere o relatório, para provocar assim um choque negativo em termos de intercâmbio comercial para os africanos.
Também explica o documento a diminuição de 18 pontos percentuais da ajuda que recebe Africa por conceito de doações ou por emergências de saúde ou de catástrofes.
Pelo menos mil 500 pessoas, incluídos ministros de Finanças e de Economia, outros servidores públicos e especialistas participam no encontro nesta capital programada até a próxima quinta-feira.
http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=8430b32b5bac908e765df8813d4405c5&cod=4064

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Estado Palestino segundo Israel



Nada melhor do que uma boa mentira, bem contada muitas vezes, até tornar-se uma quase verdade. Desta maneira, Israel falar em Estado Palestino pode parecer um avanço. Para a mídia reacionária, dizer não para a proposta de Israel, é o pretexto ideal esperado e que justificaria todas as agressões ao povo palestino. Segundo o Então, vamos à proposta do que seria o tal “Estado” Palestino:

• Seria completamente desmilitarizado, ou seja, não poderia ter exército, nem marinha, nem aeronáutica e não poderia vigiar suas fronteiras, que também não seriam bem definidas;

• Não poderia ter nenhum controle do seu espaço aéreo;

• Teria que abster-se de forma pública e declarada de qualquer contato e relações com o Irã e o agrupamento político do Hezbolláh, que atua no Líbano;

• Deve reconhecer de público o caráter “judeu” de Israel;

• Não poderia nunca “incitar” o ódio contra judeus;

• A solução para o problema dos refugiados palestinos deve ser encontrado fora das fronteiras de Israel e com a ajuda da comunidade internacional;

AS RAZÕES DOS PALESTINOS:

1. Pouco muda na proposta com relação ao atual formato da Autoridade Nacional palestina. Esta não tem quase nenhuma autonomia, apenas poder de polícia. Não emite dinheiro, nem cobra impostos, nem fiscaliza fronteiras. Assim quer Netanyahu para o “estado” palestino;

2. Não há menção alguma a fronteira desse “estado”, ou seja, nada fala sobre as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias de junho de 1967. Caso um Estado palestino fosse criado nesse território, ainda assim ele seria apenas 22% da Palestina histórica;

3. Ao pedir que palestinos reconheçam o “caráter judeu” de Israel, proposta do partido fascista Israel Beitenu, de Avigdor Liebermann, seria como se quase 1,5 milhão de palestinos abrissem mão de sua origem e cidadania palestina, abjurando de sua história, de seu passado, de suas tradições e declarasse lealdade e fidelidade a um estado teocrático judaico. Um verdadeiro absurdo essa proposta, inaceitável;

4. Existem quatro milhões de refugiados palestinos, que vivem espalhados pelo mundo. Netanyahu quer que eles nunca mais retornem, nega-lhes esse direito, como todos os governos israelenses negaram nesses 61 anos da Nakba. Ou seja, judeus de qualquer parte do mundo podem retornar quando quiserem e serão recebidos de braços abertos pelos israelenses, mas palestinos tem que continuar no seu exílio forçado;

5. Quanto às colônias e assentamentos, até menciona em não expandi-las mais, mas fala que elas terão um “crescimento natural” (se expandirão sempre);

6. Por fim, a questão da capital. Se os palestinos quiserem, que pensem em outra cidade para ser a sua capital, mas Jerusalém seguirá como “capital indivisível de Israel” (sic).

• Jerusalém seguiria como capital indivisível do Estado de Israel.
Fonte:http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=58145
A posição de Israel contra o Estado Palestino
Lejeune Mirhan

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A ausência da mediação no Afeganistão



Enquanto isso, avalia-se o Afeganistão como um território em que não é possível reprimir atividades ilegais, em especial o tráfico do ópio – o país seria supostamente responsável por quase 90% da produção mundial do produto. Para muitos agricultores, o cultivo da papoula é a única fonte satisfatória de subsistência, por ser de fácil comércio e de difícil repressão, em decorrência da postura cotidiana das forças policiais: omissão ou corrupção.

Atualmente, a polícia afegã conta com cerca de 80 mil efetivos, número similar aos das forças armadas, porém ainda visto como insuficiente para enfrentar de modo regular a guerrilha talibã. Eis uma das justificativas para o aumento de tropas em solo afegão. Registre-se que há quase 70 mil combatentes agregados ora sob estandarte norte-americano, ora ‘otaniano’.
Leia mais em:
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3354/102/

terça-feira, 16 de junho de 2009

CEBRAPAZ RS prepara sua plenária estadual


Está marcado para o dia 01 de julho deste ano a Plenária Estadual do CEBRAPAZ,atividade preparatória para a Segunda Assembléia Nacional do Cebrapaz, a ser realizada na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 24 a 26 de julho do corrente ano. Quando também haverá o lançamento do livro sobre a Reativação da Quarta Frota na América Latina, publicado pelo Cebrapaz em parceria com a FESPSP. O livro traz as intervenções do seminário realizado nesta casa de estudos no último mês de novembro.

A Plenária Estadual contará com
Pietro de Jesús Lora Alarcón - Professor de História da América Latina da USP
Paulo Vicentini Professor - pesquisador do depto de Relações Internacionais da UFRGS
Socorro GOmes - Presidenta do Conselho Mundial da Paz
Plenarinho da Assembléia Legislativa, 18h, 01/07

Crise Internacional, Quarta Frota e América Latina

Trabalho escravo no mundo


A OIT produziu uma pesquisa com 300 pessoas, vítimas de trabalhos forçosos, que haviam migrado de países do leste europeu - Albânia, República de Moldova, Romênia e Ucrânia - para nações como Alemanha, França, Japão, Hungria e Reino Unido. O trabalho forçado predomina nos setores em que existem muitas relações informais de trabalho. Segundo o levantamento, 43% dos entrevistados haviam sido submetidos a coação em setores como trabalho doméstico, nas pequenas indústrias e restaurantes e na produção de alimentos.
Ainda segundo a pesquisa, 23% dos entrevistados foram obrigados a se prostituírem. Outros 21% dos que migraram do Leste Europeu tiveram como destino o setor da construção civil e 13% a agricultura.
Leia mais em
http://www.adital.com.br/site/noticia2.asp?lang=PT&cod=18016

Os militares contra Cheney e a tortura


Enquanto começa a perder gás a atual operação do conservadorismo republicano bancada pelo império de mídia de Rupert Murdoch (Fox News, etc), agora na obsessão de impedir a aprovação de Sonia Sotomayor para a Suprema Corte, vale voltar à operação anterior, na qual a mesma gente (Dick Cheney, Rush Limbaugh & o resto da turma) acusava o governo Obama de “enfraquecer” o país por repudiar a tortura.
Ironicamente, o golpe de misericórdia contra a conspícua ofensiva extremista liderada pelo vice de George W. Bush veio de personalidades respeitadas da própria área militar. Entre elas, a estrela maior, general David Petraeus (foto acima), o mais alto chefe do Comando Central dos EUA, exaltado pela direita republicana como herói desde que propôs – e liderou – o plano do reforço de tropas (surge) no Iraque.
leia mais em
http://argemiroferreira.wordpress.com

Oriente Médio IRÃ - A FRAUDE DA MÍDIA


A vaselina de Obama chegou lá com data vencida.
A mídia no mundo ocidental, cristão e democrata cumpre o papel que lhe cabe na parceria com o terrorismo de Israel. Fala em fraude. Moussavi buscar criar condições para uma convulsão social no Irã, tenta desconhecer a realidade. Mais de 60% dos iranianos não escolheram um representante do governo dos EUA e traidor dos ideais da revolução islâmica e popular do Irã, um empresário cooptado pelo terrorismo nazi/sionista de Israel.
A esmagadora maioria dos eleitores iranianos percebeu que Moussavi iria cair de joelhos diante de Obama, interromper o programa nuclear do país – vital para a garantia de sua independência – e que os palestinos e muçulmanos de um modo geral não ganhariam mais que um pirulito para achar que de fato os de Israel são superiores e norte-americanos completam o duo terrorista e nazista.
É preciso agora mostrar aos incautos do resto do mundo que houve “fraude”. Que a vontade popular foi desrespeitada. O problema é que a diferença entre um e outro candidato não foi de um ponto percentual, mas Ahmadinejad teve o dobro dos votos de seu adversário. Difícil falar em fraude.
Leia mais:
http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=f1676935f9304b97d59b0738289d2e22&cod=4335