sábado, 12 de setembro de 2009

Sempre os estadunidenses...

Já se passaram 18 anos após a queda da ditadura do sanguinário presidente Mohammed Stad Baré, mas a Somália não conseguiu até hoje ter um governo estável e forte. Mergulhada no lodaçal da guerra civil, constitui uma dos mais fracassados Estados do mundo.

Calcula-se que 1 milhão de somalis foram mortos, enquanto outros tantos fugiram do país para salvarem suas vidas. O movimento guerrilheiro Al Sabaab ("juventude" em árabe), constituiu o braço armado da parcela de separatistas da União dos Tribunais Islâmicos (ICU) que, em 2006, controlava a maior parte do território norte e central da Somália.

Quando os EUA, com sua famigerada política externa, encorajaram a vizinha Etiópia a invadir a Somália e combater a União dos Tribunais Islâmicos, a guerrilha da Al Sabaab começou a se enfraquecer, mas sobreviveu e, depois da retirada da Etiópia do território da Somália, o poder militar da Al Sabaab cresceu e hoje controla a maior parte do território somali e vários bairros e subúrbios da capital Mogadíscio.

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