terça-feira, 28 de julho de 2009

PANDEMIA... DE LUCRO...

No mundo, todos os anos morrem dois milhões de pessoas vítimas da malária, que poderia ser prevenida com um simples mosquiteiro. E os jornalistas não dizem nada disso.
No mundo, todos os anos dois milhões de meninos e meninas morrem de diarréia que poderia ser tratada com um soro oral de 25 centavos. E os jornalistas não dizem nada disso.
Sarampo, pneumonia, doenças curáveis com vacinas baratas, causam a morte de dez milhões de pessoas no mundo todos os anos. E essas notícias não são divulgadas. Mas há alguns anos atrás, quando a gripe aviária surgiu, inundaram o mundo de notícias, sinais de alarme…
Uma epidemia,a mais perigosa de todas! Uma pandemia! Só foi falado da terrível doença das galinhas..
Porém, o influenza causou a morte de 250 pessoas em todo o mundo. 250 mortos durante 10 anos, para o qual dá uma média de 25 vítimas ano.
A gripe comum mata meio milhão de pessoas todos os anos no mundo. Meio milhão contra 25.
Um momento. Então, por quê se armou tanto escândalo com a gripe aviária?
Está claro. Porque atrás dessas galinhas havia um "galo", um galo de espora grande.
O Laboratório farmacêutico Roche com o seu famoso Tamiflú, vendendo milhões de doses aos países asiáticos.
Embora o Tamiflú é de efetividade duvidosa, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a população deles.
Com a gripe aviária, Roche e Relenza, as duas grandes companhias farmacêuticas que vendem esses antivirais, obtiveram milhões de dólares de ganância.
Antes com as galinhas e agora com os porcos. Sim, agora a psicose começou com a gripe suína. E os jornalistas do mundo só falam disto.
Eu desejo saber: se atrás das galinhas havia um "galo", atrás desses porcos não haverá um "grande porco"?
Porque indubitavelmente são as multinacionais poderosas que vendem os remédios supostamente milagrosos.
E a quanto eles vendem o "milagroso" Tamiflú? 50 dólares a caixa.
50 dólares uma caixa de pastilhas? Que negocião!
A companhia norte americana Gilead patenteou o Tamiflú. O acionista principal desta companhia é um personagem sinistro, Donald Rumsfeld, o secretário de defesa de George Bush, autor da guerra contra o Iraque.
Os acionistas do grupos Roche e Relenza estão se dando as mãos, felizes com as vendas milionárias do duvidoso Tamiflú.
A verdadeira pandemia é o lucro, a enorme ganância destes mercenários da saúde.
Se a gripe suína é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação, se para a Organização mundial da Saúde (OMS) ela preocupa tanto, por quê não declara isto como um problema de saúde pública mundial e autoriza a fabricação de medicamentos genéricos para a combater?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

África: Reduzir a mortalidade infantil



Luanda – Para acelerar a redução da mortalidade de crianças menores de cinco anos e a mortalidade materna, o Ministério da Saúde com o apoio da OMS e do UNICEF vai realizar entre os dias 14 a 28 de Junho de 2009, a segunda campanha ″Viva a Vida com Saúde", que prevê imunizar contra o sarampo e a poliomielite crianças menores de cinco anos, ministrar Albendazol e Vitamina A e vacinar contra o tétano mulheres em idade fértil.
Com esta campanha, o Ministério da Saúde prevê vacinar 3,3 milhões de crianças de 9 a 59 meses de idade contra o sarampo, 4 milhões de crianças dos 0 aos 59 meses de idade contra a pólio, 1,5 milhões de mulheres em idade fértil contra o tétano em 10 províncias e administrar uma dose suplementar de vitamina A e Albendazol a 3,5 e 3,1 milhões de crianças, respectivamente.
Pelo facto de a maioria dos técnicos de saúde estarem concentrados nas unidades sanitárias das sedes municipais e as cadeias de frio funcional para a conservação de vacinas estarem igualmente nestas localidades, em cada fase da campanha as actividades serão realizadas primeiro na área urbana, entre os dias 14 a 18 de Junho e posteriormente nas zonas rural, entre os dias 19 a 28 de Junho.
Para as zonas rural a campanha será realizada através de equipas avançadas e móveis de saúde, que serão instaladas em locais de maior concentração de crianças e de mulheres.
Durante a campanha estarão envolvidos todos os profissionais de saúde, funcionários do Ministério da Saúde, das ONG´s e do sector privado, estudantes finalistas das escolas de enfermagem e de medicina formados e capacitados para participarem, coordenarem e supervisionarem as actividades locais.
Para o sucesso da segunda campanha ″Viva a Vida com Saúde″, o Ministério da Saúde contará com o envolvimento inter-ministérial, das agências das Nações Unidas, da sociedade cívil, das autoridades tradicionais, das igrejas e sobretudo dos órgãos de informação para sensibilizarem as populações a aderirem à vacinação nos diferentes postos a serem criados.

domingo, 19 de julho de 2009

Assembléia Nacional CEBRAPAZ

Estou postando, com considerável atraso, algumas informações sobre a Assembléia Nacional do CEBRAPAZ.
Inscrição - 150 reais, que inclui noite no hotel na sexta e sábado, almoço e lanche.
O importante é estarmos na sexta-feira à tarde lá; O evento começa na sexta à noite, sábado o dia todo e domingo, que eu saiba, termina pelo meio dia. )
Penso que teremos uma excelente assembléia, e que não nos faltará ânimo e disposição para depois construirmos o CEBRAPAZ por aqui.

ASSEMBLÉIA
Local: Centro de Convenções Sulamerica:
Endereço: Av. Paulo de Frontin com Av. Pres. Vargas - Cidade Nova - RJ.
Telefone: (21) 3293-6700.

Página na internet (com mapa do local): http://www.ccsulamerica.com.br/PgLocalizacao.php
Hospedagens

Convidados Nacionais

Hotel Rios Presidente
Endereço: Rua Pedro I, nº19 - Centro - Rio de Janeiro/RJ
Como chegar
Telefone: (21) 2123-5900

Página na internet (com mapa do local): http://www.riospresidentehotel.com.br/intp/mapa.htm

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Brasil não deve assinar o TLC com Israel


http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=330

O TLC significa uma preferência comercial no intercâmbio entre países, seja pela importância econômica que esse intercâmbio têm para as partes envolvidas, seja por uma decisão política de prioridade de parceria entre eles. Esse privilégio se dá entre os países do Mercosul, entre os países do Brics, do Mercosul com a União Européia, entre outros exemplos.

O Brasil nunca teria assinado um TLC ou qualquer acordo preferencial com um país como a África do Sul, na época do apartheid. Era um regime racista, discriminatório, que não obedecia às determinações da ONU para acabar com a política de apartheid, que significava que havia cidadãos de duas classes, que o país tinha verdadeiras cercas que impediam a circulação dos negros em várias partes do país, que não podiam viajar livremente dentro e fora do país.

Israel conseguiu o direito de ter um Estado e nega esse mesmo direito aos palestinos, direito reconhecido pela ONU, que reiteradamente decide que Israel deve terminar com a ocupação dos territórios palestinos.

Israel é uma potência de ocupação. Esquarteja o território palestino, com mais de 400 quilômetros de muros, que separam palestinos de palestinos. Instala assentamentos com colonos judeus no meio de cidades e ao longo de todo o território palestino, expropriando e derrubando casas de palestinos, protegidos militarmente, de onde saem regularmente grupos extremistas para provocar aos palestinos, queimar suas plantações – inclusive as centenárias oliveiras.

Israel promove uma verdadeira política de apartheid, muito pior que as ocupações coloniais clássicas. Inviabiliza a sobrevivência cotidiana dos palestinos, para obrigá-los a se submeter a ser superexplorados como trabalhadores de segunda categoria em Israel. Ou para que emigrem. Os assentamento e os muros vão espremendo os palestinos, deixando-lhes pouco espaço para suas casas e suas terras, Israel tenta estrangulá-los.

O próprio presidente Lula chamou o massacre de Gaza pelo seu nome: genocídio. Um dos exércitos mais poderosos e violentos do mundo invadiu território palestino e diante da maior concentração de população do mundo, atacou, destruiu, assassinou a uma população indefesa. Destruiu milhares de casas, a hospitais, escolas, universidades, locais da ONU, não poupou nada. E seis meses depois nada foi reconstruído em Gaza. Apesar de uma conferência que mobilizou recursos, nada pôde entrar, nem pelo corredor controlado e bloqueado criminosamente por Israel, nem tampouco, absurdamente, pelo corredor controlado pelo Egito. Remédios e comida apodrecem no deserto, do lado de fora de Gaza, onde morrer diariamente crianças, jovens, idosos, vítimas de doenças, de epidemias e de outras causas, vítimas do cerco a que Gaza é submetida.

Não há nenhum sentido que o Brasil privilegie o comércio com Israel, um país responsável pelas piores violações dos direitos humanos no mundo contemporâneo, que não obedece decisões básicas da ONU há décadas, que atua como potência de ocupação, cometendo diariamente violências sistemáticas contra o povo palestino e seu direito inalienável de possuir um Estado soberano, da mesma forma que Israel goza há mais de meio século.

Não basta afirmar que não serão contemplados artigos produzidos nos ilegais assentamentos de colonos israelense nos territórios palestinos. Como vamos negociar privilegiadamente com Israel, sabendo que os recursos que obtenham podem perfeitamente ser utilizados para pagar salários a seus militares que oprimem diariamente aos palestinos? Que podem usar esses recursos para construir mais muros, mais assentamentos – todos ilegais e opressivos – contra os territórios palestinos, sabotando qualquer possibilidade de negociação real para que existam dois Estados, com os mesmos direitos?

O Brasil não deve assinar o Tratado de Livre Comércio com Israel, aprovado pelo Mercosul, mas que deve ser referendado por cada um dos quatro países que o compõem. Não apenas não deve assinar, declarando que só o fará a partir do momento em que Israel retire suas tropas de ocupação dos territórios palestinos, que obedeça as decisões da ONU sobre o direito a um Estado palestino, soberano, com fronteiras contínuas, com o retorno dos exilados, com a retirada dos assentamentos e a destruição dos muros. Antes disso, nenhuma relação privilegiada com Israel. Ao contrário, boicotar os produtos israelenses, os intercâmbios culturais com esse país, como foi feito com a África do Sul. Até que termine a ocupação genocida da Palestina e a paz seja restabelecida na região, com a justa reivindicação do Estado palestino.